sexta-feira, 29 de junho de 2012

Chuva

Aonde passo,aonde caminho por entre estrelas mortas no céu escuro.
Por onde a lua não fará esforço pra iluminar meus passos,
Aonde as lágrimas não cairão,mas a dor já tece meu peito como uma teia.
Impossível de ser arrancada de mim,assim como a sua ausência,a falata que você faz pra mim.

Agonizo,mas sei que nada que eu faça trará você aqui,saudades de te ver passando por mim.
Mesmo nunca me amando,isso era o de menos.
Podia ver,mas não tocar.Hoje nem vê-lo é mais possivel.
Tão complicado,é um jogo na qual eu sei que perdi e perdi para mim mesma.

Com os passos lentos como a batida do coração,sem compasso,sem vontade.
Vou deixar a minha vida ir embora assim como esta chuva que cai sobre este chão gelado.
Como esta lua é você,que não sei quando vai aparecer novamente,mas sei que um dia retorna brilhante.
Só as luzes da cidade me enxergam,só meus pés molhados marcam as calçadas.Mais nada.

Apenas neblina,noite,escuridão,e vazio.
Vazio que grita dentro de mim,que sabe do fim,
Que silencia as esperanças tolas que ainda insistem em viver,mesmo eu as odiando.
E assim as gotas da chuva fria e fina se misturam com a neblina e sei que não irei te ver tão cedo.
Eu sempre vou amar você,até o meu coração partido parar de bater.

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